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Uma rapariga a sentir-se triste

DEPRESSÃO

Você já sentiu uma sensação de vazio? Tudo começa com um sentimento de tristeza, suficientemente intenso, que tem um grande impacto no em nossas tarefas pessoais e/ou profissionais. Também reduz o interesse ou prazer da pessoa em realizar atividades que eram comuns em seu cotidiano. No Brasil cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com o transtorno de depressão, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. A Organização Mundial da Saúde também afirma que até 2030 essa será a doença mais comum no país.


O sofrimento chega diante da perda de um ente querido, descoberta de doenças, desemprego, crise financeira, separação do parceiro afetivo, entre outras situações. O que acontece é que este sentimento profundo de tristeza evolui de modo desproporcional, fazendo com que a relação com o momento que causou a tristeza possa durar mais tempo do que o normal.

Origem: 

O termo “depressão” significa o ato ou efeito de deprimir, de sentir-se abatido(a) de forma física ou moral, do latim (depressio.onis), tem uma relação direta com o humor triste ou desencorajado de alguém. É possível também que a pessoa diga que se sente deprimida em determinados períodos do ano, como por exemplo, uma tristeza nas festas de fim de ano ou no aniversário da morte de um ente querido. No entanto, se essa tristeza ocorrer em períodos curtos não significa que a pessoa tem depressão. O transtorno pode durar meses ou anos, em que os sentimentos e pensamentos irão corresponder à memórias que levam a nossa mente direto para a situação que nos causou perturbação.

Depois da ansiedade, esse é o transtorno de saúde mental que ocorre com mais frequência, cerca de 30% das pessoas que se consultam em um clínico geral têm sintomas de depressão, porém, menos de 10% dessas pessoas apresentam caso grave. Normalmente surge na adolescência ou ao redor dos 20 ou 30 anos, mas isso não quer dizer que não pode ser desenvolvida em qualquer idade, incluindo até o período de infância. Em média, um episódio de depressão não tratado costuma durar cerca de seis meses, mas, às vezes, pode prolongar-se por dois anos ou mais. A tendência é que os episódios se repitam diversas vezes ao longo da vida.

Depressão: Compreensão, Sintomas e Tratamento

Você já sentiu uma sensação de vazio, tristeza profunda ou perda de interesse que persiste por semanas ou meses? A depressão é um transtorno de saúde mental grave que vai além da tristeza comum, impactando significativamente as tarefas pessoais, profissionais e o cotidiano de uma pessoa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas globalmente, sendo uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. A OMS alerta que, até 2030, a depressão pode se tornar a condição de saúde mais prevalente.

Embora eventos de vida estressantes, como a perda de um ente querido, desemprego, crises financeiras ou separações, possam desencadear sofrimento, na depressão clínica, a tristeza e outros sintomas se tornam desproporcionais e prolongados, persistindo muito além do esperado.

 

O Que É Depressão?

O termo "depressão" deriva do latim depressio.onis, significando o ato ou efeito de deprimir, de sentir-se abatido(a) física ou moralmente. Ele se relaciona diretamente com um humor triste ou desencorajado. É importante diferenciar a tristeza passageira, que todos experimentam em momentos de luto ou frustração (como durante as festas de fim de ano ou em datas que remetem a perdas), da depressão clínica.

A tristeza é uma emoção humana normal e temporária, enquanto a depressão é um transtorno médico caracterizado por um humor persistentemente deprimido e/ou perda de interesse ou prazer na maioria das atividades. Este estado não é apenas uma "fase ruim"; ele afeta o pensamento, as emoções, o comportamento e a saúde física de uma pessoa por longos períodos, que podem se estender por meses ou anos, e pode não ter uma causa aparente imediata. Os sentimentos e pensamentos associados à depressão podem distorcer a percepção da realidade e alimentar um ciclo de desamparo e desesperança.

Prevalência e Curso da Depressão

A depressão é o segundo transtorno de saúde mental mais comum, superada apenas pela ansiedade. Estima-se que cerca de 30% das pessoas que procuram um clínico geral apresentem sintomas depressivos, embora uma parcela menor (menos de 10%) seja diagnosticada com casos graves.

Geralmente, a depressão se manifesta pela primeira vez na adolescência ou entre os 20 e 30 anos de idade, mas pode surgir em qualquer fase da vida, inclusive na infância. Um episódio depressivo não tratado pode durar, em média, cerca de seis meses, mas há casos em que se prolonga por dois anos ou mais. Infelizmente, a tendência é que os episódios depressivos se repitam ao longo da vida, reforçando a importância do tratamento e da prevenção de recaídas.

Causas e Fatores de Risco da Depressão

A depressão é uma condição complexa e suas causas exatas ainda não são totalmente compreendidas, mas envolvem uma combinação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais. É fundamental compreender que a depressão não é um sinal de fraqueza de caráter, uma falha moral ou o resultado de um trauma de infância não resolvido ou falta de atenção. É uma condição médica real e tratável.

Os principais fatores de risco incluem:

  • Histórico Familiar (Predisposição Genética): A genética desempenha um papel significativo; ter parentes de primeiro grau com depressão aumenta a probabilidade de desenvolver o transtorno.

  • Desequilíbrios Bioquímicos: Alterações nos níveis de neurotransmissores cerebrais, como serotonina, dopamina e noradrenalina, estão associadas à depressão.

  • Eventos de Vida Estressantes: Situações como perdas significativas (luto, separação), desemprego, problemas financeiros, ou doenças crônicas podem atuar como gatilhos, especialmente em indivíduos predispostos.

  • Alterações Hormonais: Flutuações hormonais (pré-menstruação, gravidez, pós-parto, menopausa) podem influenciar o humor. No pós-parto, mulheres podem experimentar a "melancolia pós-parto" (mais branda e passageira) ou, em casos mais graves, a depressão pós-parto.

  • Doenças Físicas e Condições Médicas: Certas doenças (ex: hipotireoidismo, doenças cardiovasculares, câncer) podem causar depressão diretamente (por alterações químicas) ou indiretamente (pelo impacto na qualidade de vida).

  • Uso de Medicamentos: Alguns fármacos podem ter a depressão como efeito colateral.

  • Uso de Álcool e Drogas: O abuso de substâncias pode desencadear ou agravar quadros depressivos.

  • Outros Transtornos Mentais: Pessoas com histórico de outros transtornos de saúde mental (como ansiedade) ou de episódios depressivos anteriores têm maior risco de recorrência.

 

Sintomas da Depressão

Os sintomas da depressão podem surgir de forma gradual, ao longo de dias ou semanas, e sua intensidade e combinação variam de pessoa para pessoa. Para um diagnóstico, é essencial que esses sintomas persistam por pelo menos duas semanas e causem sofrimento significativo ou prejuízo nas atividades diárias.

Os sinais e sintomas mais comuns incluem:

  • Humor Deprimido: Tristeza persistente, sensação de vazio, desânimo ou irritabilidade.

  • Perda de Interesse ou Prazer (Anedonia): Diminuição significativa do interesse ou prazer em quase todas as atividades que antes eram agradáveis, incluindo hobbies, trabalho e interações sociais.

  • Alterações no Sono: Dificuldade para dormir (insônia), sono interrompido, despertar precoce, ou, em alguns casos, sono excessivo (hipersonia).

  • Alterações no Apetite e Peso: Perda de apetite e peso não intencional, ou aumento do apetite e ganho de peso.

  • Fadiga e Perda de Energia: Sensação constante de cansaço, mesmo após períodos de descanso, e falta de energia para realizar tarefas simples.

  • Problemas de Concentração: Dificuldade para se concentrar, tomar decisões, recordar detalhes ou pensar com clareza.

  • Sentimentos de Culpa e Inutilidade: Pensamentos excessivos de culpa, baixa autoestima, autocrítica severa e sentimentos de desesperança ou desamparo.

  • Agitação ou Lentidão Psicomotora: Inquietação, incapacidade de ficar parado, ou, inversamente, movimentos e fala lentificados.

  • Dores Físicas Inexplicáveis: Queixas de dores de cabeça, problemas digestivos, dores musculares ou outras dores crônicas sem causa médica aparente.

  • Negligência Pessoal: Descuido com a higiene pessoal, o ambiente doméstico e responsabilidades com filhos ou animais de estimação.

  • Pensamentos de Morte ou Suicídio: ⚠️ Pensamentos recorrentes sobre morte, ideação suicida ou tentativas de suicídio. Este é um sintoma grave que exige atenção médica e suporte psicológico IMEDIATOS. ⚠️

 

Diagnóstico da Depressão

O diagnóstico da depressão é realizado por um profissional de saúde mental (psiquiatra ou psicólogo) ou médico clínico geral, com base na avaliação dos sintomas relatados pelo paciente, histórico médico e familiar, e exame clínico. Não existe um exame de laboratório específico para diagnosticar a depressão.

O processo diagnóstico envolve:

  • Análise dos Sintomas: O profissional busca identificar a presença e persistência de um conjunto de sintomas típicos (conforme listado acima) que causam sofrimento significativo e impactam a funcionalidade do indivíduo.

  • Histórico Clínico e Familiar: Informações sobre episódios depressivos anteriores, ocorrência de depressão na família e outros transtornos de saúde mental são cruciais.

  • Exclusão de Outras Condições: É fundamental descartar outras causas médicas que possam mimetizar sintomas depressivos (ex: hipotireoidismo, deficiências vitamínicas, efeitos de medicamentos ou abuso de substâncias).

 

Tratamento e Busca por Ajuda

A boa notícia é que a depressão é uma condição tratável, e a maioria das pessoas apresenta melhora significativa com o tratamento adequado. O plano terapêutico é individualizado e depende da gravidade, tipo de depressão e características do paciente.

As abordagens de tratamento mais comuns incluem:

  • Psicoterapia (Terapia Conversacional): Fundamental para tratar a depressão. Terapeutas auxiliam os pacientes a desenvolver estratégias de enfrentamento, mudar padrões de pensamento negativos, resolver conflitos e lidar com eventos estressantes. As abordagens incluem Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), Terapia Interpessoal, entre outras.

  • Medicamentos Antidepressivos: Prescritos por um médico psiquiatra, atuam no equilíbrio dos neurotransmissores cerebrais. Existem diversos tipos de antidepressivos, e a escolha depende da resposta individual do paciente e dos efeitos colaterais. O efeito completo pode levar semanas para se manifestar, e o tratamento deve ser contínuo, mesmo após a melhora dos sintomas, para prevenir recaídas. É crucial nunca interromper a medicação sem orientação médica.

  • Combinação de Psicoterapia e Medicamentos: Para casos moderados a graves, a combinação das duas abordagens é frequentemente a mais eficaz, potencializando os resultados.

  • Mudanças no Estilo de Vida: Complementam o tratamento e são essenciais para o bem-estar:

    • Atividade Física Regular: Libera endorfinas e melhora o humor.

    • Alimentação Saudável: Uma dieta balanceada pode impactar positivamente a saúde mental.

    • Rotina de Sono Adequada: Essencial para a regulação do humor e energia.

    • Evitar Álcool e Drogas: Podem piorar os sintomas depressivos.

    • Suporte Social: Manter contato com amigos e familiares e buscar apoio em grupos pode ser muito benéfico.

 

Quando Procurar Ajuda?

Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas de depressão que persistem por mais de duas semanas, causam sofrimento ou interferem nas atividades diárias, é fundamental procurar ajuda profissional. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhores as chances de recuperação. 🚀

Em caso de pensamentos suicidas, procure ajuda IMEDIATA:

  • Ligue para o CVV (Centro de Valorização da Vida) no número 188. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia.

  • Procure o pronto-socorro ou o hospital mais próximo.

  • Converse com alguém de confiança e peça ajuda para buscar apoio profissional.

Lembre-se: Você não está sozinho(a). A depressão é uma condição que pode ser superada com o suporte e tratamento adequados. Buscar ajuda é um sinal de força e um passo importante para a recuperação. 💪

** O conteúdo deste blog tem caráter informativo e educacional e não substitui o atendimento psicológico individualizado. Em caso de necessidade, procure um profissional qualificado.**

Cristiany Rainho Psicóloga Clínica Terapia Cognitivo Comportamental

Psicóloga Clínica com 23 anos de experiência profissional, especialista na Terapia Cognitivo Comportamental - TCC, com formação em Terapia do Esquema, formação em Terapia do Esquema para Casais, Certificação em Psicologia Positiva e formação em Master Coaching. Sócia idealizadora da Clínica Bela Psicologia e coautora do Livro Coaching para a Vida.  Atualmente focada no atendimento de Adultos, Adolescentes e Casais.

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CRISTIANY RAINHO MENDONÇA

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